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MP diz que pedalada de Dilma não é crime de responsabilidade

Os argumentos utilizados pelo Ministério Público (MP) coincidem com os apresentados pela defesa da presidente afastada.

A Procuradoria da República no Distrito Federal entendeu que os atrasos em repasses do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), considerada uma das “pedaladas” do governo de Dilma Rousseff, não foram empréstimos ilegais.

Imagem: Dida Sampaio/EstadãoPresidente afastada, Dilma Rousseff (Imagem:Dida Sampaio/Estadão)Presidente afastada, Dilma Rousseff 

A conclusão está no despacho do procurador Ivan Marx, que apurava se houve crime de integrantes da equipe econômica nessas operações específicas. Ele ainda deve se manifestar sobe outras manobras atribuídas à gestão de Dilma, como nos atrasos da transferência de recursos do Plano Safra para o Banco do Brasil, que também é um dos fundamentos do processo de impeachment.

Quanto à outra manobra, o procurador afirma que “foi muito similar (a prática) e, possivelmente, eu vá dizer que não existe (crime).” Ivan Max, ainda lamentou que o MP não tenha sido ouvido na abertura do processo contra Dilma. “Quem tem atribuição de dizer se determinada prática é crime ou improbidade é o MPF. É o único ator que não foi chamado a depor na comissão”.

De acordo informações do Estadão, os argumentos do MP coincidem com os apresentados pela defesa da petista, na Comissão do Impeachment e devem reforçar o discurso dos que apoiam sua permanência no cargo.

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