Nayrana Meireles
O lobista Fernando Falcão Soares, mais conhecido como Fernando baiano e um dos operadores de propina no esquema de corrupção da Petrobras, disse à Polícia Federal (PF), que a Odebrecht pagou a ele R$ 550 mil enquanto estava preso na Lava Jato.
O lobista prestou um novo depoimento à PF no último dia 02, quando foi questionado sobre entregas de dinheiro feitas no endereço de sua empresa, aos cuidados de seu irmão, Gustavo. Segundo as investigações, os valores teriam sido repassados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.
Em seu relato, Baiano explicou que ao ser procurado pelos ex-gerentes da Petrobras, Cezar Tavares e Luiz Carlos Moreira para indicar uma empresa interessada no projeto de uma refinaria na Angola, ele indicou Andrade Gutierrez e a Odebrecht, que já atuavam no país africano, fazendo a aproximação entre as partes.
Baiano disse ainda que teria participado de duas reuniões com tavares e a Odebrecht com o intuito de receber pela consultoria prestada, mesmo que não houvessem chegado em um acordo sobre valores até o ano em que foi preso.De acordo com a Veja, Tavares e Moreira não foram localizados para falar sobre o assunto e a empresa Odebrecht não quis se manifestar a respeito.
Imagem: Vagner Rosario/Veja
Lobista Fernando Baiano
Lobista Fernando Baiano O lobista prestou um novo depoimento à PF no último dia 02, quando foi questionado sobre entregas de dinheiro feitas no endereço de sua empresa, aos cuidados de seu irmão, Gustavo. Segundo as investigações, os valores teriam sido repassados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.
Em seu relato, Baiano explicou que ao ser procurado pelos ex-gerentes da Petrobras, Cezar Tavares e Luiz Carlos Moreira para indicar uma empresa interessada no projeto de uma refinaria na Angola, ele indicou Andrade Gutierrez e a Odebrecht, que já atuavam no país africano, fazendo a aproximação entre as partes.
Baiano disse ainda que teria participado de duas reuniões com tavares e a Odebrecht com o intuito de receber pela consultoria prestada, mesmo que não houvessem chegado em um acordo sobre valores até o ano em que foi preso.De acordo com a Veja, Tavares e Moreira não foram localizados para falar sobre o assunto e a empresa Odebrecht não quis se manifestar a respeito.
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