Em entrevista à Revista Oeste , nesta quarta-feira (05), o deputado federal Filipe Barros (PL) informou que acionou a Organização dos Estados Americanos (OEA) a fim de evitar que o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) tenha seu passaporte apreendido. Ele acusa o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de fazer uma “tentativa de intimidação”.
O parlamentar considera a ação do Partido dos Trabalhadores (PT) uma perseguição e deseja que a OEA emita uma medida cautelar para impedir a apreensão do documento. Na quinta-feira (27), o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, e o deputado Rogério Correia, protocolaram uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pedindo a investigação do parlamentar por suposta conspiração contra o Brasil, por meio de articulações políticas internacionais e assim, querem que o passaporte dele seja apreendido para interromper as “condutas ilícitas em curso”.
A notícia-crime foi apresentada no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, que está sob relatoria o ministro do STF, Alexandre de Moraes . No sábado (01), ele encaminhou o pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR). Os petistas também alegam que, desde a posse de Donald Trump, Eduardo Bolsonaro esteve nos Estados Unidos três vezes a fim de articular um projeto de lei com congressistas norte-americanos para constranger e atacar a Corte brasileira.
Filipe Barros disse também que quando o Congresso retornar aos trabalhos, após a pausa para o Carnaval, haverá mais iniciativas contra a ação, onde ele vai se reunir com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (União), respectivamente, para conversar sobre o tema