O Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça, nesta segunda-feira (17), contra três policiais militares (cabo Denis Antônio Martins, soldado Ruan Silva Rodrigues e o tenente Fernando Genauro) acusados de envolvimento no assassinato do delator do PCC, o corretor de imóveis Vinícius Gritzbach .
O caso ocorreu em 08 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, um dos mais movimentados da América Latina.
As investigações apontaram que motivação do assassinato foi a acusação de que Gritzbach teria ordenado as mortes de dois membros do PCC: Anselmo Santa Fausta (o Cara Preta) e Antônio Corona Neto (o Sem Sangue).
A polícia apontou que o crime foi planejado por Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Cigarreira, e Diego dos Santos Amaral, o Didi. Ambos são apontados como os mandantes da execução, com base em provas técnicas, incluindo conversas no WhatsApp, que indicam o envolvimento direto dos dois no planejamento do assassinato.
O grupo foi denunciado pelos seguintes crimes:
- Homicídio triplamente qualificado (pela morte do motorista de aplicativo);
- Duas tentativas de homicídio duplamente qualificadas (pelos ferimentos causados a outras duas pessoas que estavam no aeroporto);
- Homicídio quintuplamente qualificado (pela execução de Vinicius Gritzbach).
- Além disso, o MP, em sua denúncia contra os seis acusados, apontou que eles participaram dos homicídios e das tentativas de homicídio com os seguintes agravantes: motivo torpe, meio cruel, emboscada e uso de arma de fogo de uso restrito.