Por meio de uma nota divulgada nesta segunda-feira (10), a Frente Parlamentar Católica se manifestou em defesa da liberdade religiosa, após as recentes críticas direcionadas ao Frei Gilson . O religioso reúne mais de um milhão de fiéis nas madrugadas para rezar o Rosário online. Gilson também é conhecido por sua postura contrária a pautas progressistas, como a agenda de gênero e a legalização do aborto.

Na nota, o presidente da Frente, o deputado federal Luiz Gastão (PSD/CE), destacou “o direito constitucional de líderes religiosos pregarem seus ensinamentos sem sofrerem censura ou perseguição”. Ainda segundo Gastão, “a pregação de Frei Gilson reflete a palavra de Deus expressa na Santa Bíblia e deve ser respeitada”.

Foto: Daniel Xavier/Canção Nova
Frei Gilson

“O Brasil é um país democrático, onde a liberdade de crença e culto é um direito fundamental assegurado pela Constituição Federal. Isso inclui a possibilidade de sacerdotes e ministros religiosos pregarem os princípios da fé que professam, sem que sejam perseguidos ou silenciados por suas convicções”, disse o presidente.

Em meio às ofensas contra o religioso, o deputado reafirmou seu compromisso com a “defesa da liberdade de expressão e da liberdade religiosa”. “Os ataques ao Frei Gilson em plena Quaresma configuram desrespeito à nossa Santa Igreja e a todos nós cristãos. Continuaremos firmes no propósito de salvar almas e reparar o Sagrado Coração de Jesus, tão difamado durante o Carnaval”, completou.

Parlamentares em defesa

Além disso, deputados de direita também saíram em defesa de Frei Gilson e manifestaram apoio público ao frei. Eles destacaram a importância da liberdade religiosa e do respeito às tradições cristãs.

A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) afirmou que as críticas ao religioso fazem parte de um movimento para silenciar vozes cristãs no debate público. O deputado Sanderson (PL-RS) seguiu a mesma linha e classificou os ataques como uma estratégia da esquerda para deslegitimar lideranças religiosas que se posicionam politicamente.

“Eles querem desacreditar qualquer voz que vá contra suas pautas. A guerra cultural está posta, e cabe a nós defendermos aqueles que têm coragem de falar a verdade”, afirmou o parlamentar.