O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem ganhado força como possível candidato à presidência em 2026, caso seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, não consiga reverter sua inelegibilidade. Recentemente, Eduardo foi incluído em pesquisas eleitorais, e em um cenário de segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado alcançou 34% das intenções de voto, uma diferença de dez pontos em relação ao petista, empatando com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A pesquisa foi realizada pela Genial Quaest entre os dias 23 e 26 de janeiro, com uma margem de erro de 1 ponto percentual e nível de confiança de 95%.

Eduardo Bolsonaro, que já presidiu a Comissão de Relações Exteriores da Câmara (Creden), é um dos nomes mais cotados para reassumir o cargo. O Partido Liberal (PL), do qual faz parte, deverá comandar a comissão neste ano, com o apoio de uma bancada significativa na Câmara. A Creden tem ganhado destaque no contexto político atual, em que há discussões sobre a política externa do Brasil e a proximidade com países como os Estados Unidos, com os quais Eduardo possui boa articulação, em especial devido ao vínculo com o governo de Donald Trump.

Além da relação internacional, Eduardo se destaca por sua postura conservadora, um ponto positivo dentro da direita. Sua defesa de temas como a liberdade de expressão e seu envolvimento em pautas relacionadas ao conservadorismo são vistos com bons olhos pelos seus aliados políticos. Caso assuma a Creden, Eduardo teria uma plataforma privilegiada para reforçar seu nome no cenário eleitoral de 2026, ampliando sua influência no cenário político internacional.

A Comissão de Relações Exteriores tem grande relevância para o papel do Brasil no mundo, debatendo temas como acordos comerciais, tratados internacionais e questões de defesa nacional.

A comissão também tem a capacidade de convocar ministros e outros membros do governo para esclarecer questões relacionadas à política externa do país. Sob a presidência de Eduardo, ela poderia se tornar uma vitrine para suas ações diplomáticas, promovendo o estreitamento de laços com nações com as quais o Governo Lula tem se distanciado, como os Estados Unidos.