Durante a próxima semana o “Cometa do Diabo”, cujo nome técnico é 12P/Pons-Brooks, poderá se tornar visível da Terra nas próximas semanas. O objeto celeste demora mais de 70 anos para dar uma volta em torno do Sol. O nome se dá em razão do formato, que lembra um chifre.
Há uma expetativa de que ele se torne visível a olho nu, mas não existe garantia, por isso é indicado o uso de binóculos. Atualmente, o cometa passa pela constelação de Andrômeda, distante 245 milhões de quilômetros da Terra. As aparições do cometa costumam ser brilhantes por causa de explosões de gás e poeira que são liberados debaixo de sua superfície.
Quando se aproximar ele poderá ser identifica particularmente no hemisfério norte do planeta e, a partir de 21 de abril, no hemisfério sul e no Brasil. Nessa data, o cometa chegará mais perto do Sol, momento chamado de periélio. O nome do cometa se dá em razão do formato: de chifre.
Como observar o “ Cometa do Diabo ”
Para ser possível a observação do objeto celeste, as pessoas deverão olhar para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do Sol, que será o horário em que o cometa ficará mais visível. Já em outros momentos do dia, não será possível observar o corpo celeste mesmo com o uso de binóculos e telescópio. Esse horário vai variar de acordo com a região do Brasil por causa da diferença da hora em que o Sol se põe
No Norte do país, mais especificamente no Acre, o cometa permanecerá visível até por volta das 19h50, porque o estado está no extremo oeste. No Nordeste, por outro lado, observadores poderão enxergar o 12P/Pons-Brooks entre 17h45 e 18h20. Norte e Nordeste terão a chance de presenciar o acontecimento a uma altura melhor antes do resto do país.
No Rio de Janeiro, o cometa poderá ser visto até umas 18h20. A data em que o cometa ficará mais perto da Terra, é no dia 2 de junho, porém, não há perigo de colisão. A proximidade com o planeta não significa que será mais fácil de vê-lo, já que estará mais longe do Sol. Segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos ( Nasa ), o objeto já é visível com o uso de equipamentos, no hemisfério norte.