Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à Polícia Federal no último domingo (24), após negociação com a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Contra ele havia 12 mandados de prisão, expedidos desde 2018.
Em comunicado oficial, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o Estado prendeu o “inimigo número 1” do Rio de Janeiro.
“Enquanto as famílias celebram o Natal, o trabalho das forças de segurança não para. Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar”, declarou o governador.
Após se apresentar na Superintendência Regional da PF no Rio, Zinho foi conduzido ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exames de corpo de delito, e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
Isolado
Na penitenciária, Zinho está isolado em uma área reservada para milicianos, em cela de 6m2 e, neste primeiro momento, não terá direito a banho de sol. As refeições dele serão servidas na própria cela.