*Júlio César Cardoso
O PT, que tanto contesta a terceirização, está desconectado do mundo desenvolvido, baseado na meritocracia. O PT sempre é contra tudo aquilo que ele não consegue implantar ou criar. O PT foi contra a aprovação da Carta de 1988.
O presidente do Banco Central da Inglaterra é um canadense, que não foi indicado de forma política e nem era funcionário concursado, mas foi alçado ao cargo através da meritocracia, ou seja, a designação dele foi precedida da publicação de edital para atrair candidatos, e o escolhido foi o canadense.
O PT usa de falácia e de terrorismo para dizer que são contra os trabalhadores aqueles que votaram a favor da terceirização. Há central sindical, como a Força Sindical, ligada ao deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é a favor da terceirização.
A terceirização é a forma exata para fornecimento de mão de obra aos serviços públicos e privados. Há muita empresa pública onde o funcionário concursado, por ter garantia de emprego, é relaxado e produz muito pouco. Conheci empregado terceirizado da Petrobras, que relatava o pouco interesse pelo trabalho de muitos servidores concursados da estatal, ao passo que ele e outros terceirizados demonstravam mais interesse e competência.
Se a terceirização obedece a todas as exigências legais trabalhistas, tributárias e previdenciárias iguais às de que qualquer outro trabalhador, inclusive a empresa que recorrer à terceirização é obrigada a fiscalizar o pagamento dessas obrigações, por que a bronca do PT? O PT quer fazer média com os trabalhadores, só isso, para amenizar a sua situação delicada com o envolvimento na Operação Lava-Jato.
Por outro lado, concurso público e exame da OAB não selecionam os melhores funcionários e nem os melhores advogados. Há muita gente aqui fora, competente, que pode ser contratada por terceirizadas para prestar serviços inclusive em atividade-fim, por que não? Existem muitos profissionais de mais idades, hoje desempregados, que podem ser aproveitados pelas empresas terceirizadas.
Com a regulamentação das empresas terceirizadas, e fiscalizada pelos órgãos competentes, o país se prepara para a nova realidade de prestação de serviço. E a tendência é sim, e positivamente, reduzir a quantidade de concurso público. Hoje, faz-se concurso público para formação de cadastro de reserva, o que constitui uma vergonha e um desrespeito àquele que gasta com inscrição, é aprovado e não é convocado para trabalhar.
A reclamação de que o terceirizado vai ganhar menos que, por exemplo, um servidor público concursado é uma questão a ser contemplada na regulamentação, para que serviços idênticos, executados por concursados e terceirizados, sejam remunerados de forma isonômica, ou seja, os vencimentos dos terceirizados não podem ser inferior ao salário de qualquer empregado direto.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Imagem: GP1Júlio César Cardoso
O PT, que tanto contesta a terceirização, está desconectado do mundo desenvolvido, baseado na meritocracia. O PT sempre é contra tudo aquilo que ele não consegue implantar ou criar. O PT foi contra a aprovação da Carta de 1988.
O presidente do Banco Central da Inglaterra é um canadense, que não foi indicado de forma política e nem era funcionário concursado, mas foi alçado ao cargo através da meritocracia, ou seja, a designação dele foi precedida da publicação de edital para atrair candidatos, e o escolhido foi o canadense.
O PT usa de falácia e de terrorismo para dizer que são contra os trabalhadores aqueles que votaram a favor da terceirização. Há central sindical, como a Força Sindical, ligada ao deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é a favor da terceirização.
A terceirização é a forma exata para fornecimento de mão de obra aos serviços públicos e privados. Há muita empresa pública onde o funcionário concursado, por ter garantia de emprego, é relaxado e produz muito pouco. Conheci empregado terceirizado da Petrobras, que relatava o pouco interesse pelo trabalho de muitos servidores concursados da estatal, ao passo que ele e outros terceirizados demonstravam mais interesse e competência.
Se a terceirização obedece a todas as exigências legais trabalhistas, tributárias e previdenciárias iguais às de que qualquer outro trabalhador, inclusive a empresa que recorrer à terceirização é obrigada a fiscalizar o pagamento dessas obrigações, por que a bronca do PT? O PT quer fazer média com os trabalhadores, só isso, para amenizar a sua situação delicada com o envolvimento na Operação Lava-Jato.
Por outro lado, concurso público e exame da OAB não selecionam os melhores funcionários e nem os melhores advogados. Há muita gente aqui fora, competente, que pode ser contratada por terceirizadas para prestar serviços inclusive em atividade-fim, por que não? Existem muitos profissionais de mais idades, hoje desempregados, que podem ser aproveitados pelas empresas terceirizadas.
Com a regulamentação das empresas terceirizadas, e fiscalizada pelos órgãos competentes, o país se prepara para a nova realidade de prestação de serviço. E a tendência é sim, e positivamente, reduzir a quantidade de concurso público. Hoje, faz-se concurso público para formação de cadastro de reserva, o que constitui uma vergonha e um desrespeito àquele que gasta com inscrição, é aprovado e não é convocado para trabalhar.
A reclamação de que o terceirizado vai ganhar menos que, por exemplo, um servidor público concursado é uma questão a ser contemplada na regulamentação, para que serviços idênticos, executados por concursados e terceirizados, sejam remunerados de forma isonômica, ou seja, os vencimentos dos terceirizados não podem ser inferior ao salário de qualquer empregado direto.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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