*Por Júlio César Cardoso
Em pronunciamento no Senado, 30/11/2011, Armando Monteiro (PTB-PE) apontou a falta de visão do Estado para atender à agenda das políticas públicas na área social: saúde, educação, segurança pública, previdência social e uma política de renda de boa qualidade para os cidadãos.
O problema do Brasil é de moralidade pública, onde a classe política e seus apaniguados, vergonhosamente, desfalcam demais o Erário, através de desvios de dinheiro dos contribuintes, que são usados para custear as suas mordomias, bem como para locupletar os seus bolsos com a miséria dos descamisados brasileiros, há muito tempo. Assim, o dinheiro que deveria estar sendo empregado na área social é malversado descaradamente.
O Brasil gasta demais com os privilégios dos políticos. O próprio senador pernambucano se utiliza das benesses públicas, que são muitas, mas ele e seus pares não têm a nobreza de apresentar propostas para combatê-las. Vejam, por exemplo, o que ocorre no Senado Federal: os senadores, ex-senadores e familiares gozam de sistema de saúde privado gratuito e perene, sem terem contribuído com um só centavo. Trata-se de ilegalidade e imoralidade aos artigos 5º e 37 da Constituição Federal que revoltam qualquer cidadão, mas os senadores acham isso tudo normal e nada fazem para corrigir essas aberrações, que são custeadas pelos contribuintes nacionais, e depois se arvoram para falar em combate aos problemas sociais brasileiros. Se não fazem o dever de casa, cortando gastos imorais, que legitimidade eles têm para indicar soluções? Então, quando ouço o senador Armando Monteiro falar em agenda das políticas públicas na área social, tenho dificuldade de considerá-lo um político sério.
Se houvesse contenção dos gastos públicos com as benesses palacianas de Brasília, com as despesas para manter cada parlamentar federal no inchado e inoperante Congresso Nacional, com a extravagância de 81 senadores e 513 deputados, bem como adoção de medidas políticas sérias de combate à corrupção brasileira, incrustada nos ministérios e demais órgãos públicos, sobraria muito dinheiro para investimento em programas sociais, e nenhum descamisado morreria em filas do SUS. Mas, infelizmente, não faz parte do objetivo principal do governo combater, com mão de ferro, a corrupção política brasileira, que subtrai o dinheiro do contribuinte necessário para atendimento das políticas públicas da área social.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Em pronunciamento no Senado, 30/11/2011, Armando Monteiro (PTB-PE) apontou a falta de visão do Estado para atender à agenda das políticas públicas na área social: saúde, educação, segurança pública, previdência social e uma política de renda de boa qualidade para os cidadãos.
O problema do Brasil é de moralidade pública, onde a classe política e seus apaniguados, vergonhosamente, desfalcam demais o Erário, através de desvios de dinheiro dos contribuintes, que são usados para custear as suas mordomias, bem como para locupletar os seus bolsos com a miséria dos descamisados brasileiros, há muito tempo. Assim, o dinheiro que deveria estar sendo empregado na área social é malversado descaradamente.
O Brasil gasta demais com os privilégios dos políticos. O próprio senador pernambucano se utiliza das benesses públicas, que são muitas, mas ele e seus pares não têm a nobreza de apresentar propostas para combatê-las. Vejam, por exemplo, o que ocorre no Senado Federal: os senadores, ex-senadores e familiares gozam de sistema de saúde privado gratuito e perene, sem terem contribuído com um só centavo. Trata-se de ilegalidade e imoralidade aos artigos 5º e 37 da Constituição Federal que revoltam qualquer cidadão, mas os senadores acham isso tudo normal e nada fazem para corrigir essas aberrações, que são custeadas pelos contribuintes nacionais, e depois se arvoram para falar em combate aos problemas sociais brasileiros. Se não fazem o dever de casa, cortando gastos imorais, que legitimidade eles têm para indicar soluções? Então, quando ouço o senador Armando Monteiro falar em agenda das políticas públicas na área social, tenho dificuldade de considerá-lo um político sério.
Se houvesse contenção dos gastos públicos com as benesses palacianas de Brasília, com as despesas para manter cada parlamentar federal no inchado e inoperante Congresso Nacional, com a extravagância de 81 senadores e 513 deputados, bem como adoção de medidas políticas sérias de combate à corrupção brasileira, incrustada nos ministérios e demais órgãos públicos, sobraria muito dinheiro para investimento em programas sociais, e nenhum descamisado morreria em filas do SUS. Mas, infelizmente, não faz parte do objetivo principal do governo combater, com mão de ferro, a corrupção política brasileira, que subtrai o dinheiro do contribuinte necessário para atendimento das políticas públicas da área social.
*Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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