Palácio do Planalto pensa devolver Marcelo Castro à Câmara

Articuladores do Palácio do Planalto analisam a possibilidade de o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) deixar o Ministério da Saúde e voltar para a Câmara Federal, ampliando a representação do partido com o objetivo de alcançar um número suficiente de assinaturas que criasse condições para o retorno de Leonardo Picciani à liderança do PMDB. A manobra poderia ter consequências políticas no Piauí porque Flávio Nogueira, primeiro suplente em exercício e presidente do PDT é aliado do governador Wellington Dias e deixou a secretaria de Turismo do Estado para assumir a cadeira.
Flávio Nogueira teria sido comunicado dessa possibilidade pelo governador Wellington Dias e por colegas de partido em Brasília. A manobra, porem, é considerada arriscada porque poderia irritar ainda mais o vice-presidente Michel Temer, que pediu à presidente Dilma que não se intrometesse nos assuntos internos do PMDB.

EXCLUSIVAS

"Retrocesso na saúde mental"
Profissionais do setor nacional de saúde mental declararam guerra contra o ministro Marcelo Castro depois que ele anunciou a nomeação de Valencius Wurch Duarte Filho, para dirigir o setor no Brasil, psiquiatra ligado a manicômios.

Audiência
O anúncio de Marcelo Castro foi feito no final da semana passada numa audiência com representantes de mais de 600 instituições ligadas a setor.

Diretor de manicômio
Valencius Wurch Duarte Filho foi diretor do maior manicômio do estado do Rio de Janeiro, o Eiras de Piracambi.

Métodos do passado
Anunciado como coordenador nacional de Saúde Mental por Marcelo Castro, Valencius foi por 10 anos diretor e feroz defensor do manicômio chamado "Casa de Saúde Dr. Eiras".

"Notório fascista"
O Dr. Eiras, maior hospício da América Latina, segundo profissionais da área de saúde mental, "era da família de notório fascista brasileiro, Leonel Miranda, ministro da Saúde na ditadura militar".

"Maltratadas até a morte"
Os mesmos profissionais que estão revoltados com a decisão de Marcelo Castro, afirmam que "esse hospício funcionava como campo de concentração com mais de 2000 leitos, onde milhares de pessoas eram por décadas maltratadas até a morte".

"Morriam de fome"
Psiquiatras, psicólogos e outros profissionais que admitem ir "às ruas contra Marcelo", denunciam que nesse hospício as pessoas morriam de fome, vitimas de violência física, e de doenças de fácil controle e curáveis".

"Pisadas" históricas
Caso esse protegido de Marcelo Castro represente mesmo tudo isso que os profissionais da área de saúde mental estão denunciando, Marcelo Castro terá dado mais uma "pisada" de bola. A primeira, que ficará para a história, foi a defesa da CPMF dupla.

Dezesseis cavalos estão confinados com suspeita de doença em Teresina
Cavalos do Piauí estão correndo um risco muito grande. Tudo, segundo funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Rural, por omissão da Adapi - Agência Agropecuária do Piauí, que não sacrificou no tempo certo um animal que contraiu doença altamente transmissível.

Haras interditado
Localizado na P-130, no KM 10, o Haras RJJ, de propriedade de Joaquim Viana Fonseca Neto, na zona sul de Teresina, está interditado há muitos dias porque um animal foi diagnosticado com doença altamente transmissível que pode ameaçar todo o rebanho. Por causa disso, os outros animais estão confinados até que haja certeza de que não há mais perigo.

Omissão
Para que esse drama acabe é necessário que a Adapi cumpra a sua parte, que é de sacrificar o animal doente, mas ninguém sabe por que não o faz. Consta que a agência foi altamente politizada pelo político que a controla e poucos são os diretores que entendem realmente do assunto.

Na mira
Consta que o presidente de uma entidade nacional que recentemente perdeu a eleição na representação piauiense, ainda será personagem de vários comentários de um dos mais lidos jornalistas brasileiros.