Os repórteres Feitosa Costa e Wanessa Gomes, do GP1, reproduziram ao amanhecer de hoje (28) no prédio quase concluído do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, onde a estudante de direito Fernanda Lages Veras foi encontrada morta no dia 25 de agosto passado, os 214 degraus de cada uma das duas escadas que dão acesso ao pátio de cobertura de onde a moça teria caído ou sido empurrada.Lá em cima se descortina uma visão bonita de Teresina num triste contraste com o sangrento episódio ali ocorrido.
Em primeiro lugar os repórteres tiveram dificuldades para encontrar as portas das escadas para fazer a verdadeira escalada.Os dois, até mesmo Wanessa Gomes, que tem apenas 23 anos, chegaram ofegantes ao pátio, que é muito amplo. De acordo com o levantamento pericial, tudo teria acontecido num cantinho da área. O mais curioso é que existe um parapeito cuja altura dá no peito do repórter.Além disso ainda existe um arame sobre o batente do parapeito praticamente impedindo a ascensão de uma pessoa da altura de Fernanda Lages.
Os dois tijolos que estavam na cena também foram localizados pelos repórteres do GP1 que perceberam também as setas marcadas na parede indicando o ponto de onde Fernanda caiu ou foi jogada.
Veja abaixo as fotos do percurso que o GP1 fez
Servi-san recolhe arma
O GP1 descobriu hoje pela manhã que todos os dias, cerca de 5h40min funcionários da Servisan passam na obra do Ministério Público para recolher a arma do vigilante que se encontra encerrando o turno. Hoje, às 5h45min, um gol branco com o nome e a logomarca da Servi-san, com dois funcionários fardados nos bancos da frente, estavam estacionados em frente à obra, esperando o vigilante que saia de serviço entregar a arma.
Foi nesse horário que Fernanda Lages morreu. Os repórteres perguntaram ao vigilante que deixava o serviço se aquele era o procedimento de todos os dias. Ele respondeu que sim, o que leva ao raciocínio lógico de que uma equipe da empresa que estivesse no mesmo horário e no mesmo local no dia da ocorrência, poderia perfeitamente ter visto alguma coisa na entrada da obra do TRT.
Em primeiro lugar os repórteres tiveram dificuldades para encontrar as portas das escadas para fazer a verdadeira escalada.Os dois, até mesmo Wanessa Gomes, que tem apenas 23 anos, chegaram ofegantes ao pátio, que é muito amplo. De acordo com o levantamento pericial, tudo teria acontecido num cantinho da área. O mais curioso é que existe um parapeito cuja altura dá no peito do repórter.Além disso ainda existe um arame sobre o batente do parapeito praticamente impedindo a ascensão de uma pessoa da altura de Fernanda Lages.
Os dois tijolos que estavam na cena também foram localizados pelos repórteres do GP1 que perceberam também as setas marcadas na parede indicando o ponto de onde Fernanda caiu ou foi jogada.
Veja abaixo as fotos do percurso que o GP1 fez
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Fernanda percorreu 214 degraus
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Escada da obra do MPF
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Escada por onde Fernanda Lages subiu para chegar até a cobertura do prédio
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Escada por onde Fernanda Lages subiu para chegar até a cobertura do prédio
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Em alguns pontos da escada há lacres
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Alguns pontos estão com material impedindo a passagem
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Escada por onde Fernanda Lages subiu para chegar até a cobertura do prédio
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Escada por onde Fernanda Lages subiu para chegar até a cobertura do prédio
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Vista da cobertura na hora que termina a escada
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Cobertura do prédio do MPF
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Porta por onde Fernanda Lages chegou a cobertura
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Parapeito está com as marcas feitas pela perícia
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Vista de cima da cobertura do prédio
Imagem: Divulgação/GP1Cobertura do prédio do MPF-PI
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Feitosa Costa mostra a altura do parapeito
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Vista da cobertura do prédio para o Dnit
Servi-san recolhe arma
O GP1 descobriu hoje pela manhã que todos os dias, cerca de 5h40min funcionários da Servisan passam na obra do Ministério Público para recolher a arma do vigilante que se encontra encerrando o turno. Hoje, às 5h45min, um gol branco com o nome e a logomarca da Servi-san, com dois funcionários fardados nos bancos da frente, estavam estacionados em frente à obra, esperando o vigilante que saia de serviço entregar a arma.
Foi nesse horário que Fernanda Lages morreu. Os repórteres perguntaram ao vigilante que deixava o serviço se aquele era o procedimento de todos os dias. Ele respondeu que sim, o que leva ao raciocínio lógico de que uma equipe da empresa que estivesse no mesmo horário e no mesmo local no dia da ocorrência, poderia perfeitamente ter visto alguma coisa na entrada da obra do TRT.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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