Um estudo publicado na revista Nature, conduzido por cientistas do Consórcio de Transdutores Moleculares de Atividade Física (MoTrPAC), trouxe novas evidências sobre como a prática de atividade física impacta o corpo em nível celular e molecular. O estudo analisou 19 órgãos diferentes e revelou que o exercício desencadeia mudanças importantes em cada um deles, destacando como o corpo reage de maneira integrada ao movimento.

Os pesquisadores observaram que, ao se exercitar, o corpo ativa uma vasta rede de sinais moleculares que envolvem diversas proteínas, hormônios e outros compostos. Essas mudanças moleculares contribuem para melhorias na saúde de órgãos como o coração, fígado, músculos, cérebro, além de afetarem positivamente o sistema imunológico.

Um dos achados mais relevantes foi como o exercício estimula a regeneração celular, melhora o funcionamento mitocondrial, e otimiza o metabolismo, favorecendo a resistência e a longevidade.

Essa pesquisa amplia a compreensão sobre os benefícios do exercício além dos músculos, mostrando que seus efeitos são muito mais abrangentes, atingindo órgãos essenciais para a manutenção da saúde. Os resultados reforçam a importância da prática regular de atividade física não apenas para o condicionamento físico, mas para o bem-estar integral do corpo.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1