Novos estudos vêm revelando que a musculação está emergindo como uma tendência promissora no tratamento do Alzheimer. Embora a doença de Alzheimer seja tradicionalmente associada a abordagens terapêuticas focadas na medicação e em estímulos cognitivos, pesquisas recentes destacam que a prática de exercícios de força pode desempenhar um papel significativo no combate aos efeitos da doença.

A musculação, além de fortalecer músculos e ossos, promove uma melhor circulação sanguínea e aumenta a produção de hormônios e substâncias neuroprotetoras, como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que está associado à melhora da memória e da função cognitiva.

Foto: Divulgação/Demóstenes Ribeiro
Professor Demóstenes Ribeiro com Maria Vitória, quanto mais cedo começar na musculação, melhor

Estudos sugerem que a prática regular de exercícios de resistência pode reduzir o risco de declínio cognitivo e até mesmo retardar o avanço da doença em pacientes já diagnosticados.

Além disso, a musculação ajuda a preservar a mobilidade e a autonomia, fatores cruciais para garantir uma boa qualidade de vida em pacientes com Alzheimer. Dessa forma, a inclusão de treinos de força no tratamento dessa condição desponta como uma estratégia eficaz para não apenas melhorar a saúde física, mas também para potencialmente preservar as funções cerebrais.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1