A sarcopenia, condição caracterizada pela perda progressiva e generalizada de massa e força muscular esquelética, representa um sério risco para a saúde dos idosos. Essa síndrome é comum no envelhecimento e pode levar a diversas complicações, afetando a qualidade de vida e aumentando a vulnerabilidade a acidentes e doenças.

A redução da massa muscular compromete significativamente a mobilidade dos idosos, dificultando atividades diárias simples, como levantar-se de uma cadeira, subir escadas ou caminhar. Essa limitação pode levar à perda de independência, fazendo com que os idosos necessitem de ajuda para realizar tarefas cotidianas.

A sarcopenia está diretamente associada ao aumento do risco de quedas e fraturas. A diminuição da força muscular, especialmente nas pernas, afeta o equilíbrio e a estabilidade. Quedas em idosos frequentemente resultam em fraturas graves, como as de quadril, que podem levar a complicações severas e até à morte.

A sarcopenia está associada a complicações metabólicas, como resistência à insulina, e a um maior risco de doenças cardiovasculares. A perda de massa muscular reduz a capacidade do corpo de metabolizar glicose e lipídios eficientemente, contribuindo para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e dislipidemias.

Como vemos, a sarcopenia é uma condição de risco que exige atenção e intervenção precoces para prevenir suas complicações. A promoção de um estilo de vida ativo e saudável é essencial para manter a massa e a força muscular, garantindo uma melhor qualidade de vida e maior autonomia para os idosos.

Políticas de saúde pública que incentivem a prática de exercícios com cargas (musculação) e a alimentação balanceada são fundamentais para combater essa síndrome e suas consequências.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1