O gelo desempenha um papel fundamental no tratamento de lesões, sendo uma técnica simples e eficaz para aliviar a dor, reduzir o inchaço e acelerar o processo de recuperação. Quando ocorre uma lesão, como entorses, contusões ou lesões musculares, há um aumento do fluxo sanguíneo na região afetada, o que pode resultar em inchaço e dor. O gelo, ao ser aplicado sobre a lesão, causa a constrição dos vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo de sangue e, consequentemente, o inchaço e a dor.

Além disso, o gelo ajuda a diminuir a atividade metabólica e atrasa a condução nervosa, o que também contribui para o alívio da dor. A aplicação de gelo logo após a lesão, conhecida como crioterapia aguda, pode ajudar a minimizar o dano tecidual e acelerar o processo de cicatrização. Por isso, é recomendado aplicar gelo nas primeiras 48 horas após uma lesão aguda.

Foto: Divulgação/Ascom
O gelo, ao ser aplicado sobre a lesão, causa a constrição dos vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo de sangue

Por outro lado, o gelo também pode ser utilizado no tratamento de lesões crônicas, como tendinites, para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Nesses casos, a aplicação de gelo após atividades físicas intensas pode ajudar a prevenir o agravamento da lesão.

Em resumo, o gelo é uma ferramenta valiosa no tratamento de lesões, pois ajuda a reduzir a dor, o inchaço e a inflamação, além de acelerar o processo de recuperação. No entanto, é importante seguir as recomendações adequadas de aplicação de gelo para evitar possíveis danos à pele, como queimaduras de gelo.

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