O sedentarismo, marcado pela falta de atividade física regular, representa um risco considerável para a saúde humana. Estatísticas alarmantes revelam uma ligação direta entre a inatividade e uma série de problemas sérios de saúde.

A obesidade é uma das consequências mais visíveis do estilo de vida sedentário, afetando milhões em todo o mundo. Além disso, a falta de atividade física está intimamente associada ao aumento do risco de doenças cardíacas, depressão, mal de Alzheimer, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer. Em última análise, o sedentarismo amplia a possibilidade de doenças em uma população.

Dados indicam que a ausência de exercício regular contribui para milhões de mortes a cada ano, cerca de 3,2 milhões em escala global. De acordo com a OMS ( Organização Mundial de Saúde ), no Brasil, as doenças relacionadas ao sedentarismo são responsáveis por mais de 300.000 mortes por ano.

Essa falta de atividade física é também um fator crucial para o aumento dos custos de saúde, colocando pressão significativa nos sistemas de saúde ao redor do mundo. A falta de movimento e atividade pode resultar em uma redução da qualidade de vida e, em última análise, em uma diminuição da expectativa de vida.

Assim, é crucial combater o sedentarismo. Adotar um estilo de vida mais ativo, incorporando exercícios físicos regulares, não apenas pode reduzir os riscos associados ao sedentarismo, mas também melhorar significativamente a saúde e o bem-estar geral.

O CELAFISCS (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), o maior centro de pesquisa da América Latina, concluiu que o sedentarismo representa um perigo muito maior para a saúde da população do que realizar atividades físicas por conta própria.

Diante do exposto, sou totalmente contrário ao projeto da vereadora de Teresina, Fernanda Gomes , que exige atestado de saúde para a prática de atividades físicas, mesmo após algumas alterações seguindo a orientação do CREF 15 (Conselho Regional de Educação Física).

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1