O Departamento de Polícia Científica prorrogou o prazo para entrega do laudo final da reconstituição sobre a morte do sargento da Polícia Militar do Piauí, João de Deus Teixeira dos Santos, durante discussão com o soldado Raimundo Linhares da Silva, da Polícia Militar do Maranhão.

O caso ocorreu no dia 05 de novembro do ano passado, no Parque Sul, em Teresina.

De acordo com o diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa ( DHPP ), delegado Barêtta, o prazo inicial de 10 dias precisou ser ampliado, a fim de que os peritos pudessem analisar o material colhido durante a reprodução simulada, em confronto com a análise das oitivas presentes no inquérito policial, presidido pelo delegado Danúbio Dias, da Delegacia de Homicídios Sul.

Foto: Lucas Dias/GP1
Táxi do PM Raimundo Linhares que atirou em sargento

“Os peritos tinham 10 dias para elaborar e produzir o resultado do laudo pericial, contudo foi pedida a uma prorrogação, porque eles tão fazendo um trabalho minucioso para emitir um laudo que tenha toda a dinâmica e aponte, realmente, a materialidade e autoria se for o caso. Todas as indagações foram feitas à perícia. O policial militar do Maranhão, que efetuou os disparos que atingiram o sargento da Polícia Militar do Piauí, que veio a óbito, disse que agiu em legítima defesa, mas nós temos que ver se a narrativa dele encontra ressonância no modelo em abstrato, pois, caso contrário, ele responderá pelo crime de homicídio. Então há todo um arcabouço coletado nos autos do inquérito e agora nós vamos alinhar a essa peça que é a reprodução simulada, é tanto que os peritos fazem o estudo dos depoimentos e das circunstâncias que foram relatadas no local dos fatos, pois eles vão emitir o laudo dizendo se a narrativa coincide com a dinâmica dos fatos, é uma verdadeira equação matemática”, explicou o delegado Barêtta.

Foto: Lucas Dias/GP1
Delegado Francisco Costa, o Barêtta

Rapidinhas

Crime contra homem encontrado carbonizado pode ter sido premeditado

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações para apurar as circunstâncias da morte de um homem encontrado carbonizado na Vila Santa Bárbara, zona leste de Teresina, na noite dessa terça-feira (04), e não descarta que o assassinato possa ter sido premeditado.

A polícia já sabe que a vítima foi agredida em um povoado no município de Altos, com golpes de facão, e que o próprio agressor a colocou no interior do próprio veículo e a trouxe para a Vila Santa Bárbara, zona leste da capital.

Foto: Lucas Dias/GP1
Instituto de Medicina Legal (IML)

A respeito disso, os policiais estão colhendo novos depoimentos para tentar afunilar as informações iniciais narradas por testemunhas, que chegaram a visualizar a vítima sendo agredida.

Acusado tentou ocultar cadáver da vítima

O diretor do DHPP, delegado Barêtta, afirmou que o corpo da vítima foi encontrado sob uma vegetação e em função da atuação do material utilizado para atear fogo, o corpo ficou irreconhecível, dificultando o trabalho de identificação do cadáver.

Criminosos usaram carro com placa clonada para fazer “saidinha de banco”

A placa do veículo utilizado por criminosos para roubar aproximadamente R$ 50 (cinquenta mil reais) de um cliente do Banco do Brasil da Piçarra, na verdade, pertence a uma motocicleta. A vítima foi abordada na tarde dessa quarta-feira (05) ao deixar a agência bancária e seguir em direção ao seu veículo, uma S10.

A investigação ficará por conta da Polícia Civil, que vai buscar identificar os dois homem que agiram na ação, por meio de imagens de câmeras de segurança instaladas ao redor da instituição bancária.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1