A Polícia Federal abriu investigação contra o deputado estadual Franzé Silva (PT), para apurar supostos crimes de falsidade ideológica eleitoral e apropriação de valores destinados ao financiamento eleitoral, referentes às eleições de 2022, quando o parlamentar foi reeleito para a Assembleia Legislativa do Piauí ( Alepi ).

O pedido de investigação foi feito pela promotora eleitoral Gianny Vieira De Carvalho, através da Notícia de Fato (SIMP/MPPI) n° 000055-349/2023, instaurada após o declínio da Procuradoria Regional Eleitoral.

Foto: Alef Leão/GP1
Franzé Silva (PT)

Consta no procedimento indícios de irregularidades encontradas na prestação de contas, tais como a identificação de doadores de campanha inscritos em programas sociais do governo, indicando indícios de falta de capacidade econômica do doador ; identificação de doadores de campanha inscritos como desempregados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, indicando indícios de falta de capacidade econômica do doador, além de grande concentração de doadores no quadro de funcionários de uma mesma pessoa jurídica, revelando indício de doação indireta por meio de pessoa jurídica .

Em despacho assinado em 18 de junho, a juíza da 98ª zona eleitoral, Gláucia Mendes de Macêdo, determinou o ajuste da classe processual, retificando de Notícia de Crime em Verificação para Petição Criminal, informando ainda que sejam encaminhados os autos ao Ministério Público Eleitoral para as providências que entender cabíveis.

Rapidinhas

Ministério Público Eleitoral está de olho

No mesmo pleito de 2022, o Ministério Público Eleitoral encaminhou pedido de investigação contra o também deputado estadual Evaldo Gomes (Solidariedade).

A Coluna trouxe nessa segunda-feira (24) um Acordo de Não-Persecução Penal em que o deputado Evaldo Gomes assume que falsificou documento apresentado na prestação de contas do processo eleitoral de 2022, fato que ensejou abertura de inquérito policial por parte da Polícia Federal.

Ex-ministro de Lula defende Rafael Fonteles na disputa ao Planalto em 2026

Em entrevista à Veja , na última sexta-feira (21), o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Roberto Mangabeira Unger, professor de Harvard, afirmou que o PT é um partido notadamente nordestino e vê Rafael Fonteles como um nome de destaque para cessar a “briga moral de uma política de costumes” vivenciada no Brasil ao longo dos últimos anos.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Governador Rafael Fonteles e Presidente Lula

"Eu sugiro que ele apoie um dos governadores do Nordeste. Vejo o Rafael Fonteles, do Piauí, com grande simpatia. É um excelente gestor, comprometido com a ideia de casar a inteligência com a natureza. O PT é um partido hoje essencialmente nordestino, mas absurdamente comandado por São Paulo", disse Unger.

Lula destacou atuação de Rafael Fonteles

Durante passagem de Lula em Teresina-PI, também na última sexta, o próprio presidente brincou, afirmando que de Rafael Fonteles conseguir terrenos da União onde cabem 50 maracanãs e de tomar um pedaço do mar, iria mandar reforçar a segurança em Brasília, diante da possibilidade de o governador Rafael Fonteles tomar seu posto na Capital federal.

DHPP faz buscas por mulher desaparecida na zona sudeste de Teresina

Os policiais do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) intensificaram as investigações que apuram um caso intrigante, registrado nesse domingo (23), na Vila da Guia, zona sudeste de Teresina.

O DHPP foi acionado para atender uma ocorrência em uma residência onde, supostamente, uma mulher foi assassinada e teve o corpo removido do local. No endereço, os policiais encontraram bastante sangue que o Departamento de Polícia Científica confirmou se tratar de sangue humano.

Apesar das diligências, ainda não há informações concretas quanto à identificação da suposta vítima.

Material foi recolhido pela perícia para auxiliar investigação

Em que pese a ausência do corpo, os vestígios de sangue e alguns tecidos encontrados no imóvel que, segundo populares, servia como um local de consumo de drogas, serão submetidos a exame no Instituto de Criminalística para auxiliar as investigações do DHPP.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1