O ministro Wellington Dias , titular da pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, está em Maceió (AL) desde ontem, quinta-feira (30), para monitorar o risco iminente de colapso de uma mina na petroquímica Braskem, que pode ocasionar a abertura de crateras e o afundamento do solo de inúmeros bairros. O senador licenciado está acompanhado do ministro dos Transportes, Renan Filho .
Segundo o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), técnicos da Defesa Civil Nacional e do Serviço Geológico do Brasil também estão na capital alagoana. “Estamos atentos e de prontidão para as ações que forem necessárias e ajudar no que for preciso”, afirmou Alckmin.
Nas redes sociais, Wellington Dias falou da gravidade da situação em Maceió. “O cenário é grave, estamos falando de abalos sísmicos, bairros afundando, consequências de um possível crime socioambiental. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome está atento para acompanhar de perto a situação e prestarmos a assistência necessária para ajudar no que for preciso”, declarou.
A Prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias devido ao risco de colapso da mina de exploração de sal-gema. A área em risco já está desocupada.
O que diz a Defesa Civil
Em nota divulgada na manhã desta sexta-feira (01), às 9h56, a Defesa Civil Municipal de Maceió informou que a mina nº 18 já afundou 1,42m, e ressaltou o alerta para que a população não transite na área de risco.
Leia na íntegra a nota da Defesa Civil:
A Defesa Civil de Maceió informa que o deslocamento vertical acumulado da mina 18 é de 1,42m e a velocidade vertical é de 2,6cm por hora. O órgão permanece em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange.
Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.
A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas. O órgão reitera a recomendação de evitar a área desocupada do antigo campo do CSA por questões de segurança.