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Política

Sindicalista denuncia que no Piauí TVs, Jornais e Portais têm suas linhas editoriais vigiadas

"Verifica-se que, quando a censura à imprensa não se faz através de ações judiciais, ela acontece por meio de ameaças e até agressões físicas contra profissionais da profissão", di

Imagem: Germana Chaves/GP1Clique para ampliarLuiz Carlos (Imagem:Germana Chaves/GP1)Luiz Carlos
O Sindicato dos Jornalistas do Piauí, através de seu presidente, Luiz Carlos, condena de forma veemente a censura aos meios de comunicação do Estado. Para o presidente a informação é um direito sagrado que não pode ser tolhido da sociedade.

“O Sindicato dos Jornalistas vem a público condenar e manifestar o seu repúdio à censura política aos meios de comunicação de nosso Estado, que se manifesta através de ações judiciais contra jornalistas e veículos de comunicação como forma de intimidá-los e de silenciar a imprensa, atingindo a sociedade piauiense no seu sagrado direito à informação com pluralidade, responsabilidade e ética”.

“Verifica-se que, quando a censura à imprensa não se faz através de ações judiciais, ela acontece por meio de ameaças e até agressões físicas contra profissionais no livre exercício da profissão. Outra forma grave e condenável é a censura econômica às empresas de comunicação, a mais empregada no Piauí. Emissoras de rádio e televisão, jornais e portais têm suas linhas editoriais vigiadas pelos governos que não admitem críticas e não toleram a liberdade de imprensa”, repudiou o presidente do Sindicato.

Luiz Carlos disse ainda que foi realizado um levantamento de todos os processos contra jornalistas e meios de comunicação do Estado, onde estes serão tornados públicos.
“O Sindicato dos Jornalistas iniciou um levantamento minucioso, de todos os processos movidos contra jornalistas e empresas de comunicação do nosso Estado como forma de amordaçar a imprensa. Vamos tornar público os autores das ações e denunciar, ao mesmo tempo, à Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ e aos organismos internacionais de defesa à liberdade de imprense e de direitos humanos”, finalizou.

Censura Prévia

O GP1 é um exemplo clássico da denúncia do Sindicato, pois no início de 2010 o portal foi proibido pelo juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Teresina, José Ramos Dias Filho, de pronunciar o nome do secretário estadual de Turismo. Este mesmo juiz em junho de 2008 foi alvo de reportagem publicada no GP1.

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