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Teresina - Piauí

Fonoaudiólogas inauguram clínica FonoMais em Teresina

Déborah Araújo e Raquel Mendes concretizaram um projeto pensado desde os tempos de faculdade.

O sonho de ter um negócio próprio está cada vez mais próximo de se tornar realidade para as fonoaudiólogas Déborah Araújo e Raquel Mendes, que após trilharem um caminho árduo, vão inaugurar a própria clínica, a FonoMais, que marca o início de uma nova trajetória para as profissionais e às famílias que serão atendidas. O espaço, caracterizado pelo aconchego, fica localizado no edifício Medical Center, situado no Centro Sul de Teresina e será inaugurado no dia 04 de maio.

Em uma região em que fica concentrado o polo de saúde da capital piauiense, as fonoaudiólogas contam que pensaram na facilidade de acesso, e como isso influenciaria no alcance de pacientes. “Foi pensado a gente colocar um local bem central, porque nesse primeiro momento queremos trabalhar essa facilidade dos pacientes chegarem à gente, mas pretendemos expandir para outras regiões futuramente”, afirmou Raquel Mendes.

Foto: ReproduçãoDéborah Araújo e Raquel Mendes
Déborah Araújo e Raquel Mendes

Segundo Déborah Araújo, um dos aspectos que as duas se dedicarão no novo espaço é o de escuta e acolhimento, fortalecendo, assim, a conexão entre fonoaudiólogo, paciente e família. “Acolher as famílias, e de forma individual ouvir as queixas de cada um, acolher individualmente, e trazer todo o nosso conhecimento para proporcionar qualidade de vida para essas pessoas”, declarou a fonoaudióloga.

Trajetória

Formadas há mais de dez anos, as duas contam que se tornaram uma dupla dinâmica ainda no tempo da faculdade, ocasião em que dividiam os sonhos de iniciarem uma carreira. A partir daí, cada uma passou a trilhar o próprio caminho, sem nunca deixar de lado a conexão que as trouxe para perto uma da outra.

Foto: ReproduçãoDéborah e Raquel formaram uma dupla nos tempos da faculdade
Déborah e Raquel formaram uma dupla nos tempos da faculdade

As duas iniciaram o caminho profissional separadas, e retornaram às suas respectivas cidades, Esperantina e Amarante, onde deram o pontapé no que resultaria na construção de um dos seus maiores sonhos.

Logo, Raquel Mendes, se especializou em Linguagem, oportunidade em que atendia pacientes típicos. Em seguida, ao se especializar Análise do Comportamento Aplicada (ABA), ela iniciou no atendimento e acolhimento de pessoas autistas. Mesmo em meio à correria do dia a dia, Raquel não deixou de se aprimorar, e realizou cursos de Comunicação Aumentativa Alternativa e Pragmatic Organisation Dynamic Display (PODD).

Déborah Araújo também não perdeu tempo, e assim que se formou, fez especialização em Audiologia Clínica, e também se especializou em ABA, além de cursos realizados, em sua maioria, na companhia de Raquel. Ademais, ela também atua no âmbito da motricidade orofacial e voz, área em que passou a se dedicar para aprimorar cada vez mais seu trabalho.

Anos depois, as duas se reuniram, e resolveram, então, concretizar o plano para crescimento profissional da dupla. “É uma coisa muito gratificante, porque já passamos por muitos lugares, muitas coisas, e tudo eu levo como um aprendizado, então chegou o momento da gente pensar em ter algo do nosso jeito, um lugar que a gente acolha os pacientes como eles querem e como eles merecem. Desde um tempo a gente vem pensando nisso, então é algo muito importante tanto para gente como para nossa família, porque eles sempre apoiaram muito a gente, eles abraçaram mesmo nosso propósito”, afirmou Raquel Mendes.

O ABA na fonoaudiologia

Focada no desenvolvimento de habilidades, a Análise de Comportamento Aplicada (ABA) é centrada no ensino de novas habilidades. Além de crianças atípicas, a técnica também pode ser usada em crianças típicas. “A Análise do comportamento vai nos ajudar a atingir os objetivos da fonoaudiologia, a gente vai saber manejar o comportamento da criança para que ela absorva as coisas que a gente está aplicando nela voltadas para a Fonoaudiologia. Essas técnicas de manejo e comportamento não são restritas apenas aos pacientes autistas, mas é neles que a gente vê que funciona muito bem”, disse Déborah.

Essa ciência, desenvolvida por profissionais multidisciplinares, aborda especialmente o comportamento, e tem eficácia comprovada. “Ajuda a trabalhar com a criança, porque se eu pego um paciente que não atende comandos, inquieta, para eu trabalhar essa questão da fala, eu não vou conseguir. Porque, para uma criança desenvolver comunicação ela precisa ter uma boa atenção, concentração, compreensão, organização, pois essas habilidades envolvem o processo de desenvolvimento da linguagem”, afirmou Raquel.

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