O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) deve decidir amanhã (29) sobre a permanência da sigla na base aliada do governo Dilma. A votação está prevista para acontecer na Câmara dos Deputados, às 15h.
O PMDB nacional, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer (RJ) - reeleito presidente do partido no dia 12 de março - sempre foi aliado do governo petista, porém já se manifestou ser favorável ao pedido que pede o afastamento de Dilma Rousseff na governança do país.
No polêmico cenário em que o Brasil se encontra por conta da crise política vivida nos últimos dois anos, há peemedebistas contrários e favoráveis ao rompimento. Caso aconteça, os sete peemedebistas que ocupam ministérios na Esplanada devem entregar os cargos. Entre eles, Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência, Tecnolgia e Inovação) desejam que a aliança seja mantida.
Dilma declarou na última semana que não gostaria que houvesse o desembarque político do principal partido da base aliada, mas respeita a decisão da legenda. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PMDB é partido com o maior número de filiados tanto na Câmara quanto no Senado.
Temer cancelou a viagem que tinha nesta segunda-feira (28) em Lisboa para participar da eleição. Devem se fazer presentes no evento, o ministro do Supremo Gilmar Mendes, o maior rival de Dilma, Aécio Neves, José Serra, entre outros. Um dia após a votação, os ministros do partido vão se reunir para fechar a decisão.
Votação
A decisão sobre o fim ou permanência da aliança com o governo petista, vai depender da maioria simples de votos permitidos dos 125 membros do PMDB. Além do Rio de Janeiro, outros estados já se pronunciaram a favor da ruptura, como Piauí, Maranhão, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.
Temer tenta convencer peemedebistas
Na manhã desta segunda-feira (28), Michel Temer se reuniu com membros do PMDB na tentativa de eliminar os focos de resistência ao desembarque do partido ao governo Dilma. O vice-presidente acredita que a unanimidade é importante e sinaliza que a sigla está unida em torno dele e de seu eventual governo.
Temer já se encontrou com um dos principais peemedebistas defensores da permanência no governo Dilma, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. O vice-presidente deve conversar ainda nesta segunda com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Aliados de Calheiros acreditam ser “muito difícil” convencer o senador a apoiar o rompimento com o governo. Renan disse preferir, até semana passada, ver “o governo cair de podre”.
O PMDB nacional, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer (RJ) - reeleito presidente do partido no dia 12 de março - sempre foi aliado do governo petista, porém já se manifestou ser favorável ao pedido que pede o afastamento de Dilma Rousseff na governança do país.
Imagem: SintercMichel Temer e Dilma Rousseff
No polêmico cenário em que o Brasil se encontra por conta da crise política vivida nos últimos dois anos, há peemedebistas contrários e favoráveis ao rompimento. Caso aconteça, os sete peemedebistas que ocupam ministérios na Esplanada devem entregar os cargos. Entre eles, Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência, Tecnolgia e Inovação) desejam que a aliança seja mantida.
Dilma declarou na última semana que não gostaria que houvesse o desembarque político do principal partido da base aliada, mas respeita a decisão da legenda. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PMDB é partido com o maior número de filiados tanto na Câmara quanto no Senado.
Temer cancelou a viagem que tinha nesta segunda-feira (28) em Lisboa para participar da eleição. Devem se fazer presentes no evento, o ministro do Supremo Gilmar Mendes, o maior rival de Dilma, Aécio Neves, José Serra, entre outros. Um dia após a votação, os ministros do partido vão se reunir para fechar a decisão.
Votação
A decisão sobre o fim ou permanência da aliança com o governo petista, vai depender da maioria simples de votos permitidos dos 125 membros do PMDB. Além do Rio de Janeiro, outros estados já se pronunciaram a favor da ruptura, como Piauí, Maranhão, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.
Temer tenta convencer peemedebistas
Na manhã desta segunda-feira (28), Michel Temer se reuniu com membros do PMDB na tentativa de eliminar os focos de resistência ao desembarque do partido ao governo Dilma. O vice-presidente acredita que a unanimidade é importante e sinaliza que a sigla está unida em torno dele e de seu eventual governo.
Temer já se encontrou com um dos principais peemedebistas defensores da permanência no governo Dilma, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. O vice-presidente deve conversar ainda nesta segunda com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Aliados de Calheiros acreditam ser “muito difícil” convencer o senador a apoiar o rompimento com o governo. Renan disse preferir, até semana passada, ver “o governo cair de podre”.
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