O Partido Progressista (PP) decidiu, após reunião na Câmara Federal na noite desta terça-feira (12), que a bancada vai votar a favor da continuidade do processo de impeachment de Dilma. O presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira colocou os cargos que o partido têm no Governo à disposição.
Ciro Nogueira recebeu a informação do líder da sigla na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, e anunciou a decisão da maioria. Ele que vinha relutando contra o afastamento do Governo, disse não ter outra alternativa a seguir.
"É uma decisão que eu não defendia, não vou negar. Mas não vejo outra alternativa do que acatar a decisão da bancada. O partido solicita a carta de renúncia de quem está no Governo. Já falei com o ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi e com o presidente da Codevasf que fizessem as cartas de renúncia como gesto de grandeza e lealdade", afirmou à Folha de São Paulo.
O senador afirmou ainda que passa a apoiar formalmente o impeachment, mas deixou claro que não haverá punição para aqueles parlamentares que decidirem não seguir a orientação do partido.
Dos 47 deputados do partido, 44 participaram da reunião desta terça-feira (12). 31 votaram a favor e 13 foram contra o afastamento da presidente.
O PP era o principal partido que negociava a distribuição dos cargos resultantes da saída do PMDB. Entre os cargos que chegaram a ser oferecidos ao PP estavam o Ministério da Saúde e a presidência da Caixa Econômica Federal.
O partido tem a quarta maior bancada da Câmara, com 47 dos 513 deputados. Para o impeachment de Dilma ser aprovado e seguir para o Senado, são necessários os votos de 342 deputados.
Ciro Nogueira recebeu a informação do líder da sigla na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, e anunciou a decisão da maioria. Ele que vinha relutando contra o afastamento do Governo, disse não ter outra alternativa a seguir.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Senador Ciro Nogueira
"É uma decisão que eu não defendia, não vou negar. Mas não vejo outra alternativa do que acatar a decisão da bancada. O partido solicita a carta de renúncia de quem está no Governo. Já falei com o ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi e com o presidente da Codevasf que fizessem as cartas de renúncia como gesto de grandeza e lealdade", afirmou à Folha de São Paulo.
O senador afirmou ainda que passa a apoiar formalmente o impeachment, mas deixou claro que não haverá punição para aqueles parlamentares que decidirem não seguir a orientação do partido.
Dos 47 deputados do partido, 44 participaram da reunião desta terça-feira (12). 31 votaram a favor e 13 foram contra o afastamento da presidente.
O PP era o principal partido que negociava a distribuição dos cargos resultantes da saída do PMDB. Entre os cargos que chegaram a ser oferecidos ao PP estavam o Ministério da Saúde e a presidência da Caixa Econômica Federal.
O partido tem a quarta maior bancada da Câmara, com 47 dos 513 deputados. Para o impeachment de Dilma ser aprovado e seguir para o Senado, são necessários os votos de 342 deputados.
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