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Luís Barroso diz que relatório com ofícios sigilosos é “problema de política dos EUA”

Segundo o relatório, Moraes ordenou a suspensão de aproximadamente 150 perfis em redes sociais.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, minimizou a divulgação do relatório parcial do Comitê Judiciário do Partido Republicano dos Estados Unidos, que revelou ofícios sigilosos para derrubar perfis nas redes sociais por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

“[Isso é] Problema de política interna dos Estados Unidos”, disse Barroso a jornalistas após ser questionado mais de uma vez sobre o tema nesta quinta-feira (18). Mais cedo, a Corte afirmou que o relatório mostra apenas "ofícios enviados às plataformas para cumprimento da decisão".

"Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação", destacou o Supremo em nota.

Conforme o relatório divulgado nesta quarta-feira (17), Moraes ordenou a suspensão de aproximadamente 150 perfis em redes sociais, acusados de propagar desinformação. O parecer parcial foi elaborado com base em registros encaminhados a um subcomitê do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pela X Corp, uma empresa de propriedade do bilionário Elon Musk. Entre os alvos dessas medidas estão os deputados Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Otoni de Paula (MDB-RJ), Zé Trovão (PL-SC), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Gustavo Gayer (PL-GO), além dos ex-deputados Daniel Silveira e Cristiane Brasil, e o senador Alan Rick (União-AC).

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